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quarta-feira, 3 de junho de 2015

SIMON LUNDGREN

 trabalho e simplicidade até o fim da vida 

Celebrados pela historiografia oficial, os míticos missionários suecos são 
constantemente citados como os grandes heróis das Assembleias de Deus
 no Brasil. Mas conhecer seus últimos anos de vida ainda serve como lição
 para as atuais tendências de alguns líderes das ADs no Brasil.

Daniel Berg, o qual no fim do seu ministério ficou praticamente abandonado 
e, segundo consta, passando privações materiais. Outro exemplo de
 esquecimento foi do missionário Charles Leonard Simon Lundgren. Sua
 biografia, seus feitos e pioneirismo são facilmente encontrados nos livros 
históricos da CPAD.
Leia em mais informações


Lundgren chegou ao Brasil no ano de 1924 para atuar ao lado de Otto Nelson na

 cidade de Maceió (AL). Em 1925 foi auxiliar Joel Carlson em Pernambuco, e no 
ano seguinte, juntamente com um grupo de 12 membros organizou a AD em 
Santos (SP). A folha se serviços prestados pela família Ludgren é extensa, e incluí
 uma importante passagem pela a AD em São Cristóvão (RJ), onde substituía 
Samuel Nyströn em suas constantes viagens pelo país.

Casal Lundgren: trabalho e simplicidade até o fim da vida
Da cidade do Rio de Janeiro, Lundgren retorna para o Estado de São Paulo, mas

 desta vez para a capital. Da pauliceia segue para o interior a abre trabalhos em 
Jundaí, Campinas, Nova Odessa, Rio Claro, São Carlos, Marília e Varpa. Em 1942
 assume a AD em Curitiba e ali prossegue o trabalho de evangelização do interior paranaense. Ainda na igreja curitibana, o missionário organizou uma banda de
 música maior, desenvolveu corais de adultos e jovens, e devido ao crescimento
 da igreja, um novo templo foi inaugurado em sua gestão no dia 28 de maio de 1948.

Em 1955, o veterano missionário passa a liderança da igreja curitibana para 

o pastor Bruno Skolimowski. Jubilado em 1963, Simon Lundgren dedica-se ao 
ministério de ensino da Palavra por todo o Brasil. É interessante observar que, na
 época da sua aposentadoria, muitas igrejas por onde ele passou já eram prósperas
, mas foi somente em 1977 que a AD em Curitiba ofereceu ao casal sueco um
 apartamento para viver o resto dos seus dias.

Com a construção do novo templo sede da AD na capital paranaense, foi lhe 

cedido um dos apartamentos da igreja para moradia. Essa informação é importante,
 para se perceber como era o padrão de vida de um dos um dos últimos missionários suecos no Brasil. Nada de grandes fortunas, benesses ou status. Como bem 
observou o sociólogo Paul Freston os escandinavos eram modestos em suas 
aspirações sociais. E assim Lundgren permaneceu até o fim da vida.

Alguns irmãos, ainda lembram-se de Lundgren já alquebrado pela idade avançada,

 e das raras oportunidades que ele recebia na sede da AD em Curitiba para ministrar. Faleceu aos 91 anos de idade, quando num domingo, após o almoço, ele sentou-se
 numa poltrona para descansar e dali seu espírito partiu para a eternidade. Segundo
 o jornal O Assembleiano o dia da sua morte, parece que foi "escolhida a propósito 
para um grande missionário - Era o dia 12 de agosto de 1990 - Dia Nacional de 
Missões".

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