A sexta passagem nos diz que o Cristão deve continuar como ele começou. Devemos “vir a Cristo” não de uma vez por todas, mas frequentemente, diariamente. Ele é o Único que pode ministrar às nossas necessidades, e para Ele nós devemos constantemente voltar, para o suprimento delas. Em nossa fraqueza percebida, devemos extrair de Sua “plenitude” (João 1:6). Em nossa fraqueza, devemos nos voltar para Ele por força. Em nossa ignorância, devemos solicitá-Lo por sabedoria. Em nossas quedas em pecado, devemos buscar renovação em Sua purificação. Tudo o que precisamos para o momento e para a eternidade está armazenado nEle: refrigério quando estamos cansados (Isaías 40:31), a cura do corpo quando estamos doentes (Êxodo 15:26), consolo quando estamos tristes (1 Pedro 5:7), a libertação quando somos tentados (Hebreus 2:18). Se temos nos afastado dEle, deixado o nosso primeiro amor, então, o remédio é “arrepender-se e voltar às primeiras obras” (Apocalipse 2:5), ou seja, nos lançarmos sobre Ele novamente, vindo, assim como fizemos na primeira vez em que fomos até Ele — como pecadores indignos, penitente, buscando Sua misericórdia e perdão.
Um cristão verdadeiro é uma pessoa
estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que
ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não
pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para
que possa estar cheio; admite estar errado para que posa ser declarado
certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é
mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o
pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa
para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que
excede todo o entendimento
A. W. Tozer
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